Correias
Através do movimento do virabrequim a correia movimenta o alternador, bomba
d’água, bomba da direção hidráulica, compressor do ar condicionado entre outros
componentes.
Basicamente encontramos três tipos de correias em um veículo dependendo do
modelo e ano:
CORREIA EM V
1 Dentes moldados proporcionam maior flexibilidade, maior tração na transmissão
de Hp, dissipam melhor o calor.
2 Mistura especial de borracha garante ótima maleabilidade dos dentes, resultando
em melhor aderência à polia.
3 Malha de tração em poliéster mantém a estabilidade dimensional da correia,
graças ao baixo coeficiente de dilatação.
4 Tecido revestido de borracha que assegura alta rigidez transversal, impedindo
que a correia torça durante o funcionamento.
CORREIA MICRO V, POLI V OU ÚNICA
1 Malha de tração em poliéster oferecem estabilidade dimensional, resistência
térmica e flexibilidade.
2 Composição especial de borracha resiste ao calor. Óleos e poeira.
3 Forma em V longitudinais possibilita maior área de contato e transmissão integral
da força.
4 Tecido emborrachado que proporciona resistência e rigidez transversal.
Correia de alta eficiência, apresentando perfil mais baixo e grande área de contato
com as polias.
CORREIA DUPLA
Pouco utilizadas nos automóveis.
CORREIA SINCRONIZADA OU DENTADA
1 Revestimento especial altamente resistente a agentes externos (óleo, ação do
ozônio, calor, etc.).
2 Dentes moldados que proporcionam a transmissão precisa do torque exercido
pelo motor.
3 Trama de poliamida tem como função proteger os dentes e oferecer resistência.
4 Malha de tração construída em fibra de vidro, oferece maior resistência e
estabilidade dimensional.
Em todos os motores a explosão existe a necessidade de sincronizar o movimento
do virabrequim com o eixo do comando de válvulas, num mesmo compasso, para
que se torne possível seu funcionamento. As correias dentadas têm exatamente
esta função, interligando as partes mecânicas e estabelecendo seu sincronismo.
Não é tão raro que se verifiquem ruídos característicos das correias geralmente
provocados pôr tensão alta, desgaste das polias resultado do uso da correia nova
com polia velha ou gasta.
A maior parte dos problemas com correias sincronizadas tem origem na regulagem
de sua tensão, daí a razão de usar medidores de tensão. A quebra da correia
também pode ser causada pôr tensão insuficiente, ou ainda pelo desgaste das
polias ou desequilíbrio de tolerância (diâmetro, perfil, e excentricidade das polias).
O desalinhamento das polias pode ser outra causa de seu rompimento.
As correias, como todas as outras peças mecânicas, tem vida útil limitada, e devem
ser substituídas periodicamente de acordo com as recomendações de fabrica.
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