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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

MOTOR

Motor

O motor é a fonte de energia do automóvel. Converte a energia calorífica produzida 
pela combustão da gasolina em energia mecânica, capaz de imprimir movimento 
nas rodas. O carburante, normalmente constituído por uma mistura de gasolina e 
ar (a mistura gasosa), é queimado no interior dos cilindros do motor. 
A mistura gasosa é formada no carburador ou calculada pela injecção electrônica, nos 
motores mais modernos, e admitida nas câmaras de explosão. Os pistões, que se 
deslocam dentro dos cilindros, comprimem a mistura que é depois inflamada por 
uma vela de ignição. À medida que a mistura se inflama, expande-se, empurrando 
o pistão para baixo. 
O movimento dos pistões para cima e para baixo é convertido em movimento 
rotativo pelo virabrequim ou eixo de manivelas o qual, por seu turno, o transmite 
às rodas através da embreagem, da caixa de câmbio, do eixo de transmissão e do 
diferencial. Os pistões estão ligados ao virabrequim pelas bielas. Uma árvore de 
cames, também conhecida por árvore de comando de válvulas, movida pelo 
virabrequim, aciona as válvulas de admissão e escapamento situadas geralmente 
na parte superior de cada cilindro. 
A energia inicial necessária para por o motor em movimento é fornecida pelo motor 
de arranque. Este engrena numa cremalheira que envolve o volante do motor, 
constituído por um disco pesado, fixado à extremidade do virabrequim ou árvore de 
manivelas. 
O volante do motor amortece os impulsos bruscos dos pistões e origina uma 
rotação relativamente suave ao virabrequim. Devido ao calor gerado por um motor 
de combustão interna, as peças metálicas que estão em contínuo atrito engripariam 
se não houvesse um sistema de arrefecimento. 
Para evitar desgastes e aquecimento excessivos, o motor inclui um sistema de 
lubrificação. O óleo, armazenado no cárter sob o bloco do motor, é obrigado a 
circular sob pressão através de todas as peças do motor que necessitam de lubrificação. 
A estrutura do motor deve ser suficientemente rígida para poder suportar as 
elevadas pressões a que estão sujeitos os mancais do virabrequim e as demais 
peças internas. É constituída basicamente por duas partes ligadas por meio de 
parafusos: a superior chamada de cabeçote do motor e a inferior chamada de bloco 
do motor, que contém o virabrequim. Tanto o cabeçote como o bloco podem ser de 
ferro fundido, embora também se utilize o alumínio na sua fabricação por ser mais 
leve e permitir uma melhor dissipação do calor. 
Actualmente, quase todos os motores apresentam as válvulas no cabeçote. No 
cabeçote do motor existe, para cada cilindro uma câmara de explosão, um colector 
de admissão, um colector de escapamento, uma válvula de escapamento, uma 
válvula de admissão e um orifício com rosca para o alojamento da vela. 
 
O motor recebe a mistura gasosa através das válvulas de admissão e expele os 
gases resultantes da combustão através das válvulas de escapamento. O mecanismo de abertura e fechamento das válvulas situa-se normalmente na parte superior 
do cabeçote do motor.
No bloco do motor encontram-se os cilindros e os mancais do virabrequim, no qual 
estão ligadas as bielas que, por sua vez, estão ligadas aos pistões. O bloco do 
motor pode ainda alojar a árvore de comando o qual comanda o abrir e o fechar 
das válvulas. 
Às vezes, a árvore de comando está alojada no cabeçote do motor. Tanto o 
cabeçote como o bloco do motor contém uma série de dutos denominados câmaras 
de água nos quais circula a água de arrefecimento. 


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